Porto Novo: Expansão do porto entre principais desafios que se colocam ao turismo no município
A expansão do porto do Porto Novo, em Santo Antão, está entre os principais desafios que se colocam ainda ao turismo neste município, que carece ainda de mais infra-estruturas de apoio ao sector.
A conclusão é da vereadora do turismo da edilidade porto-novense, Dilma Gomes, que, através de uma reportagem publicada pela revista “Porto Novo”, propriedade da autarquia, destaca a necessidade da ampliação do porto para a dinamização do turismo de cruzeiros.
Além disso, esta autarca fala ainda da necessidade de o concelho do Porto Novo ser dotado de mais infra-estruturas de apoio ao turismo e destaca a importância do Governo continuar com o programa de requalificação dos caminhos vicinais e da aposta ainda mais na capacitação dos operadores.
A vereadora admitiu ainda a possibilidade de o programa de valorização das aldeias turísticas, que até agora abarcaram as zonas do Monte Trigo e Tarrafal, ser alargado a outras localidades no interior do município do Porto Novo com “forte potencial turístico”.
Dilma Gomes almeja um Porto Novo como o “epicentro do turismo” em Santo Antão, graças aos investimentos recebidos, nos últimos anos, na requalificação urbana e turística, na valorização das aldeias rurais, na requalificação da zona balnear de Curraletes e da orla marítima, bem como na reabilitação dos percursos turísticos.
Em termos de infra-estruturas de apoio, a Inforpress soube que há perspectivas de ser instalado no Tarrafal de Monte Trigo um posto de informação turística no quadro do projecto de valorização dessa aldeia, prevendo-se ainda a criação de um espaço idêntico na Ribeira das Patas.
Os operadores turísticos têm estado a pedir o alargamento da rede de miradouros, propondo a construção de miradouros no Tarrafal de Monte Trigo e Alto Mira.
Em relação à extensão do porto, o Governo já informou que o projecto vai ser financiado pelo Banco Europeu de Investimento no âmbito da iniciativa Global Gateway.
O projecto visa “melhorar as condições operacionais” do porto, permitindo a acostagem de navios de maior porte, designadamente de navios de cruzeiros até 200 metros de comprimento.
Inforpress